ABSTRACT The Jean Jacques Rousseau Institute (JJRI) was created in 1912, in Geneva, Switzerland, with the aim of promoting new horizons and practices in education. The defense for the diffusion of a pedagogical science, based on the studies of experimental and childhood Psychology, guided the actions of the Institute which worked, especially, through teachers’ training. The Institute’s courses received students and visitors from several countries, including Brazil. In this study, we seek to investigate the traces of the networks built among the Institute and intellectuals of Brazilian Education, from its creation until the mid-1930s. We adopt as main sources the newspapers and magazines available in the “Hemoteca Digital Brasileira”. Our theoretical and methodological contribution is based on the works of Ginzburg (2007), Mignot and Gondra (2007), Houssaye (2007), Fuchs (2007), Roldán Vera and Fuchs (2021), Vidal and Rabelo (2020) and Rabelo and Vidal (2021). We emphasize that the Institute’s performance sought to create a network of educators from several countries in order to spread an international movement for the transformation of education, associated with the New School movement. Our study showed evidence on the connection among the Institute, intellectuals, and Brazilian institutions, pointing out that the educational perspectives defended by the Institute were spread in Brazil by teachers who not only visited, but also worked in the country during the period investigated in the dissemination of ideals expressed in training courses by the JJRI.

RESUMO O Instituto Jean Jacques Rousseau (IJJR) foi criado no ano de 1912, em Genebra - Suíça, com o objetivo de promover novos horizontes e práticas para a educação. A defesa pela difusão de uma ciência pedagógica, pautada nos estudos da Psicologia experimental e da infância, nortearam as ações do Instituto que atuava, principalmente, por meio da formação de professores. Seus cursos receberam estudantes e visitantes de diversos países, inclusive brasileiros. Nesse estudo, buscamos investigar os vestígios das redes construídas entre o Instituto e os intelectuais da educação brasileira, desde a sua criação até meados da década de 1930. Adotamos como fontes principais os jornais e as revistas disponibilizados na Hemeroteca Digital Brasileira. Nosso aporte teórico e metodológico constitui-se a partir das contribuições de Ginzburg (2007), Mignot e Gondra (2007), Houssaye (2007), Fuchs (2007), Roldán Vera e Fuchs (2021), Vidal e Rabelo (2020) e Rabelo e Vidal (2021). Destacamos que a atuação do Instituto buscava a construção de uma rede de educadores de vários países no intuito da disseminação de um movimento internacional de transformação da educação, associado ao movimento da Escola Nova. Nosso estudo demonstrou indícios da conexão entre o Instituto, intelectuais e instituições brasileiras, apontando para que as perspectivas educacionais defendidas no Instituto circularam no Brasil por meio de professores que não apenas visitaram, mas atuaram no país no período investigado na divulgação de ideais expressos em cursos de formação pelo IJJR.